Querid@s, a cidade de Água Branca agoniza, para qualquer lado que olharmos, a desgraça é vista.
O Governo Zé Carlos, que na verdade não passa de um ajuntamento, um pega na rua. Parece no tempo em que disputávamos uma ficha para jogar no Ginásio de Esportes, mesmo sem time, retirávamos a "ordem" apenas para reserva o lugar, na hora reservada passávamos nas portas das casas dos amigos convidando para jogar.
O atual governo é a mesma coisa, durante a campanha os insatisfeitos com Zé de Dorinha foram se juntando ao lado do dono do Mercadinho, disputaram a partida de qualquer jeito, mas acabaram ganhando, afinal, a turma dos Dorinha havia chegado ao limite.
O que vemos hoje são indivíduos assumindo funções sem a menor aptidão e preparo, assim foi na Educação, na Saúde, Cultura, Esporte, Agricultura e Obras.
O Festival de Inverno é o único feito de Reinaldo Falcão que merece registro e reconhecimento, o evento deu um novo ar a nossa cidade, mas com o passar do tempo foi degringolando, a ideia inicial se perdeu no meio das inúmeras bandas de forrós, arrochas, sertanejo universitário e afins.
Deixo claro que não tenho o menor preconceito com qualquer gênero musical, nem faço pose de superioridade cultural, como se alguém que apreciasse determinados artistas fosse moral e intelectualmente superior aos demais.
Acho isso muito cafona e pobre.
Mas, um Festival de Inverso tem uma áurea diferente, requer um sendo mais apurado para escolher os artistas que irão se apresentar na festa, além de ser um momento estratégico para o comércio, turismo e geração de renda.
É preciso planejamento e um plano eficaz de marketing, contatos com os meios de comunicação da capital, estados vizinhos, e mídia local.
Uma equipe preparada deve ser destacada para conceder entrevistas nas Rádios, Blogs, Sites e Tvs.
A programação deve ser repleta de coisas instigantes e interessantes, sair do mesmo, todo ano é esportes radicias, trilhas e etc.
Por que não peças de teatro, apresentação repentistas, comediantes, exibição de filmes, debates, oficinas e tal, isso durante o dia, a noite, música com artistas que tenham apelo nacional, assim atrai público com potencial de gasto, com ele, grana para o bolso de nosso povo.
Com essas atrações divulgadas pela prefeitura, corre-se o risco de nem mesmo a população local frequentar o evento.
É preciso olhar para o Festival como um ativo econômico-cultural, esse deve ser um momento para atrair dinheiro para nosso município, não é apenas uma festa.
Outro fato importante é a incapacidade do Governo Municipal de estabelecer parcerias que financie o Festival, tudo será bancado com recursos próprio, não é possível admitir isso, entre o evento e a saúde da população, acredito que o correto seria reformar os Postos de Saúde e comprar ambulâncias.
Aqui não faço discurso fácil, estamos enfrentando inúmeras tragédias, não temos o direito de gastar nosso suado dinheiro com festa.
A situação de Água Branca é comparada com a de um pai ou mãe de família que está em crise financeira, mas ao invés de comprar comida e vestimenta para os filhos, decide dá uma festa para os amigos.
Passado o Festival, continuaremos com as mesmas carências, pois os gênios da prefeitura decidiram torrar nossa grana com o Bailão do Zé!
Definitivamente, de Festival, esse só tem o nome, acabou-se o que era doce.
Deixo uma reflexão de Ariano Suassuna sobre a Banda Calypso, mas que vale para a programação elaborada pelo filho de Zé Carlos. Veja.
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