Querid@s, como venho falando nos últimos tempos, em política não se admite erro, só quem não entendeu essa máxima foi Zé Carlos.
O dono do Mercadinho vem tropeçando nas próprias pernas, após a eleição, cometeu um erro atrás do outro.
Pela coligação que elegeu Zé Carlos, apenas três vereadores foram eleitos, Graça da Farmácia, João de Vicentina e Horlandinho, ou seja, minoria, insuficiente para eleger uma Mesa Diretora aliada do governo.
Diante do fato, o prefeito eleito deveria abrir diálogo com todos os parlamentares, buscar um entendimento, mas os passos do prefeito foram no caminho inverso.
Logo após o resultado das urnas, Zé Carlos não se mostrou aberto a negociação com @s vereadores, pelo contrário, fez questão de ignorar os parlamentares, montou um governo sem consenso, com figuras de baixa ou nenhuma representatividade política, além de pouca capacidade técnica.
O resultado dos equívocos começam a aparecer, a turma de Zé de Dorinha se organizou e montou uma chapa para concorrer na disputa pela presidência da Câmara, com direito a participação direta de Paulo Campos, candidato derrota no pleito de outubro.
O vereador Cargilson Bezerra será o cabeça de chapa e André de Noé, o vice. Veja abaixo.
O mapa da tragédia está traçado. com ele o destino de Zé Carlos.
Poucos sabem, mas foi aprovado uma regra este ano na minirreforma eleitoral, lá está descrito que se o prefeito ou o vice forem afastados de seus cargos, ocorrerão eleições indiretas até seis meses antes do término do mandato.
Sinto cheiro de golpe no ar, caso Zé Carlos fique de fato nas mãos da oposição, os oposicionistas poderão afastar os dois representantes do executivo, isso ensejará novas eleições diretas.
Nesse quesito, faço um exercício de futurologia, visto que não disponho de nenhum elemento concreto para fazer tal afirmação, mas seguindo nesse campo, imaginemos que esse fenômeno aconteça e Paulo Campos volte a ser o candidato, certamente ganhará a disputa, pois Zé Carlos estará numa situação de fragilidade e completamente descrente, incapaz de apresentar um nome com viabilidade eleitoral.
Registro, isso é apenas uma análise, mas tudo vai se encaminhando nesse sentido.
Alguns dirão, mas o prefeito nem tomou posse, direi, estratégia política se pensa com anos de antecedência.
Tomara que esse raciocínio não se concretize, mas o desenho me leva a acreditar nessa possibilidade.
Zé Carlos precisa entender que um governo precisa de pessoas que pensem, articulem e formulem.
Zé de Dorinha não tinha ninguém com esse perfil ao seu lado, mas praticamente toda semana ele ia se consultar com os Calheiros sobre táticas e estratégias.
Quando ele quis fazer do jeito dele, perdeu a Câmara e começou sua derrocada.
Torço para que o novo governo dê certo, mas ainda não vi nem ouvi nenhum gesto nesse sentido.
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