Zé de Dorinha semeia a discórdia em seu própio grupo

Querid@s, na medida em que o calendário eleitoral avança, novos fatos surgem, assim vamos acompanhando de maneira minuciosa para interpretar os lances políticos.

Na última semana fomos surpreendidos com o convite feito por Paulo Campos a Maurício Brandão para que participe de sua chapa como vice.

Sob um olhar desatento, tudo isso pareceria um fato corriqueiro, mas não é.

Com esse gesto, Zé de Dorinha começa a emitir sinais de que está perdido no jogo, algo dessa natureza é impensado.

Ao lançar Paulo Campos como candidato a prefeito, Zé comete um erro primário, pois um bom jogador jamais cometeria um desatino desses.

Explico o porquê, quem é governo, em ano eleitoral, não pode antecipar a disputa, pois esse papel cabe a oposição, visto que o governante dispõe de margem de manobra e precisa de tempo para governar.

Ao se antecipar, José Rodrigues dá início a campanha, atraindo para si, inúmeras demandas, seja dos eleitores, seja dos membros de seu grupo. Além de atiçar seus adversários a aumentar as críticas, anulando o que restava de governo de Albani Sandes.

No caldeirão político do ex-prefeito, o caldo começou a engrossar. Com tal lance, José passa a mensagem de que em sua base, os velhos combatetes não dispõe de sua confiança para encabeçar a chapa majoritária, ficando a missão a cargo de um neófito, Paulo Campos.

Diante do quadro, como ficam posicionados os vereadores que fazem a sustentação do governo?

Tânia Costa sempre sonhou em ser prefeita, diga-se de passagem, sonho legítimo, assim é a política.

Com que disposição ela atuará no projeto de poder do ex-prefeito?

Certamente ela está a se questionar, meu nome sequer foi congitado para ser a candidata.

Zé Paulo era outro que sonhava com esse posto, com todo direito.

Outro erro ainda pior foi o convite a Maurício, pois esse é de fora do grupo de Zé de Dorinha, já atuou politicamente, mas cá pra nós, com pouca representatividade política, agrega pouco do ponto de vista eleitoral.

Qual a razão para um ato tão desesperado?

Muito porvavelmente as pequisas de opinião para consumo interno.

Elas devem estar a mostrar uma taxa de rejeição gigantesca para o Srº. Rodrigues Gomes.

Não por acaso, Paulo Campos dissemina a ideia de que Zé de Dorinha não mandará em seu futuro governo, que ele terá pouca participação e interferência.

Essa tese é completamente amalucada e mostra o desespero.

Nesse ponto Paulo passou do ponto. Ninguém acredita nessa falácia, visto que o pré-candidato não possui vida política própria, além disso, ele é Chefe de Gabinete e teve sua candidatura fabricada pelas mãos do prefeito de fato.

Querer me fazer acreditar que Paulo Campos não está a serviço do ex-mandatário é, no mínimo, nos chamar de idiotas.

Feito isso, Zé de Dorinha fecha todas as portas para os membros de seu próprio grupo, tratando-os como meros serviçais.

Pelas suas próprias mãos Zé de Dorinha semeia a discórdia em seu próprio grupo.

Vai ser ruim de política assim, lá na Caixa Prego.