Querid@s, hoje é o Dia Internacional das Mulheres, data para reflexão sobre a situação dos indivíduos do gênero feminino, aqui em nosso espaço, não poderia ser diferente.
Água Branca hoje possuí mulheres no legislativo e no Executivo municipal, no primeiro, Adriana Zuza, Graça da Farmácia, Lurdinha do Sindicato e Tânia Costa, no segundo, Albani Sandes e Tatiana Dorinha. Ou seja, muito provavelmente nossa cidade está entre as cidades brasileiras onde as mulheres tem a maior participação política, não é exagero de minha parte, isso é fato.
Esse fenômeno, por si, deveria ser motivo de grande comemoração, visto que as mulheres de nossa terra ainda são vergonhosamente oprimidas, seja de maneira explícita ou implícita.
São flagrantes para tod@s n@s que (sempre escrevo com @ para me referir a eles e elas) muitas mulheres ainda são mantidas em verdadeiros cativeiros, lá são obrigadas a lavar, passar, conzinhar, cuidar da casa e dos filhos, sendo terminantemente humilhadas e proibidas de ter uma vida social por seus maridos, companheiros e namorados. Em muitos casos são espancadas, estupadras e amaçadas sem o direito de reivindicar seus direitos.
Sofrem caladas e em silêncio.
É muito comum observar que os homens podem ir ao bar, ao jogo, a festa sem a mulher, manter amantes, mas ela nunca pode nada.
Agora nossas bravas mulheres estão mais uma vez sob o medo, dessa vez da zica e da microcefalia, nenhuma está a salvo, visto o alto grau de contaminação em nossa cidade.
Dito isso, voltando ao início, com a expressiva quantidade de mulheres no poder, é mais que estranho não termos uma única política pública para essa parcela da população.
As mulheres do nosso parlamento não proferem uma única palavra sobre os temas acima citados, que dirá um projeto de lei, algo vexatório para as vereadoras.
No Executivo temos prefeita e vice, as duas tuteladas por um homem. Zé de Dorinha, este humilha em praça pública sua esposa, quando desautoriza a mandatária de direito a tomar qualquer atitude sem antes consultá-lo.
O prefeito de fato é José Rodrigues Gomes, nada acontece sem o seu aval.
No mesmo sentido da Câmara, as mulheres do Executivo nada fizeram para amenizar o sofrimento e a aflição das mulheres de nossa cidade.
Basta ver o abandono pelo qual estão passando com a zica.
Hoje nesse dia tão importante, a prefeitura força a barra e exige a presença das crianças em passeatas, quando quem deveriam ali estar eram as mulheres. Mas, como estas não acreditam no governo, mesmo sendo uma causa justa, não comparecem, pois tudo não passa de um teatro.
Amanhã tudo volta ao normal, o mundo passa a ser masculino novamente.
Hoje não dá para comemorar, apenas lastimar.
Água Branca hoje possuí mulheres no legislativo e no Executivo municipal, no primeiro, Adriana Zuza, Graça da Farmácia, Lurdinha do Sindicato e Tânia Costa, no segundo, Albani Sandes e Tatiana Dorinha. Ou seja, muito provavelmente nossa cidade está entre as cidades brasileiras onde as mulheres tem a maior participação política, não é exagero de minha parte, isso é fato.
Esse fenômeno, por si, deveria ser motivo de grande comemoração, visto que as mulheres de nossa terra ainda são vergonhosamente oprimidas, seja de maneira explícita ou implícita.
São flagrantes para tod@s n@s que (sempre escrevo com @ para me referir a eles e elas) muitas mulheres ainda são mantidas em verdadeiros cativeiros, lá são obrigadas a lavar, passar, conzinhar, cuidar da casa e dos filhos, sendo terminantemente humilhadas e proibidas de ter uma vida social por seus maridos, companheiros e namorados. Em muitos casos são espancadas, estupadras e amaçadas sem o direito de reivindicar seus direitos.
Sofrem caladas e em silêncio.
É muito comum observar que os homens podem ir ao bar, ao jogo, a festa sem a mulher, manter amantes, mas ela nunca pode nada.
Agora nossas bravas mulheres estão mais uma vez sob o medo, dessa vez da zica e da microcefalia, nenhuma está a salvo, visto o alto grau de contaminação em nossa cidade.
Dito isso, voltando ao início, com a expressiva quantidade de mulheres no poder, é mais que estranho não termos uma única política pública para essa parcela da população.
As mulheres do nosso parlamento não proferem uma única palavra sobre os temas acima citados, que dirá um projeto de lei, algo vexatório para as vereadoras.
No Executivo temos prefeita e vice, as duas tuteladas por um homem. Zé de Dorinha, este humilha em praça pública sua esposa, quando desautoriza a mandatária de direito a tomar qualquer atitude sem antes consultá-lo.
O prefeito de fato é José Rodrigues Gomes, nada acontece sem o seu aval.
No mesmo sentido da Câmara, as mulheres do Executivo nada fizeram para amenizar o sofrimento e a aflição das mulheres de nossa cidade.
Basta ver o abandono pelo qual estão passando com a zica.
Hoje nesse dia tão importante, a prefeitura força a barra e exige a presença das crianças em passeatas, quando quem deveriam ali estar eram as mulheres. Mas, como estas não acreditam no governo, mesmo sendo uma causa justa, não comparecem, pois tudo não passa de um teatro.
Amanhã tudo volta ao normal, o mundo passa a ser masculino novamente.
Hoje não dá para comemorar, apenas lastimar.
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