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Rafael Campos e a oposição de final de semana

Querid@s, desde que os políticos de nossa cidade começaram a falar sobre a sucessão de Albani Sandes, isso já faz quase um ano, observei cada passo da oposição. há um tempo escrevi um texto dizendo que não valeria a pena trocar seis por meia dúzia, na oportunidade dizia eu:

"Quanto à oposição, farei as críticas que achar necessário, pois para muitos, derrotar José Rodrigues nas urnas é um fim em si mesmo. Não é! 

Não me interessa trocar seis por meia dúzia. Minha luta não é contra a pessoa de Zé de Dorinha, mas pela maneira como ele exerce o poder e maneja o bem público. 

De que vale retirar José Rodrigues e colocar alguém em seu lugar que irá fazer o mesmo? Quero mudar, tenho lado, o povo! Mas não me convidem para participar de mais um estelionato eleitoral. 

Quero ajudar a implantar a democracia em Água Branca, quero participar da mudança política, não da mudança de nome do governante. 

 O meu papel é levantar o debate e colocar o dedo na ferida, doa a quem doer. Acredito que assim estou ajudando a chegarmos no mesmo objetivo. Cabe aos candidat@s apresentarem propostas e ganhar nossa confiança, não cobrem de mim aquilo que é obrigação dos postulante."

Feito isso, a profecia passa a se cumprir, a oposição nada apresentou a população, nenhuma única alma foi convencida de que os opositores representam um projeto político e uma alternativa a Zé de Dorinha.

Ontem, o Srº. Rafael Campos reagiu de maneira desequilibrada a uma postagem que compartilhei na página no Facebook, nela mostrei que Paulo Campos e Zé de Dorinha estão voando baixo, visitando casa por casa e realizando inaugurações, deixando assim a oposição na poeira.

Rafael Campos afirmou que minha afirmativa estava sem nexo, pois os opositores precisavam trabalhar e cuidar de suas vidas, por isso, não poderiam fazer política todos os dias como ex-prefeito e seu pupilo, Paulo Campos.

Aqui que está o cerne da questão, quando escrevi o texto "Não adianta trocar seis por meia dúzia" fui ferozmente atacado, muitos diziam que eu não poderia criticar a oposição, mas apenas Zé de Dorinha.

Naquele momento, demostrava justamente a falta de compromisso dos membros da oposição, dado o alto grau de desmantelos em nosso município, como poderia essa gente dar-se ao luxo de manter-se parada, inerte e calada.

Agora está ficando cada vez mais claro que os que pretendem arrancar a caneta das mãos de José Rodrigues estão concentrados e preocupados com suas vidas privadas.

Rafael Campos cantou ao mundo que era pré-candidato a prefeito, à época contou loas, falou em projetos, grupos de estudo e debates. Até a presente data, ninguém sabe o que esse rapaz pensa, acha ou propõe.

Talvez nem ele mesmo saiba.

Desse modo, nossa população continua sem esperança, difilcilmente esses que se pretendem ser o novo, mesmo não sendo, mas a gente finge que acredita, terão capacidade de injetar ânimo e confiança no povo, pois já está claro que o público está em segundo lugar em vossas vidas.

A lógica segundo Rafael Campos é a seguinte, garanto primeiro o meu, depois nas horas vagas, penso no povo.

O pré-candidato ainda me acusou de desocupado, alegando que eu só realizo esse ativismo digital porque não trabalho.

O resultado desse pequenino fato é o seguinte, o pretenso candidato não tem argumento, compromisso e equilíbrio para estabelecer uma atividade política. Ah, nem tempo!

Fazer política apenas nos finais de semana é fácil, quero ver está no combate diário contra as arbitrariedades de Zé de Dorinha, lutando para que o povo tenha atendimento médico digno, que tenha remédio, assistencia social, emprego, renda e dignidade.

Água Branca sempre foi invadida em anos elitorais por espertalhões, estes sumiam nos três anos anteriores, no quarto, apareciam cheios de sorrisos, apertos de maõs e tapinhas nas costas.

Após as derrotas, sumiam.

Assim sempre foi com os Torres, aqui já apareceu, Isabel, Gil e o próprio Roberto. Além de Reinaldo Falcão que agora volta com pose de Madre Teresa de Calcutá. Ao abrirem as urnas e saberem o resultado, iam embora. A desculpa era sempre a mesma, foi o povo que quis.

Mas teve uma parcela da população que não quis, estes mereciam que o candidato derrotado continuasse a liderar a oposição para o próximo pleito, mas não, sempre prefiriram ir cuidar de suas vidas privadas, assim como argumenta Rafael Campos.

Assim o povo sempre ficou abandonado e sujeito as investidas de Zé de Dorinha, ele reinando absoluto, pois a oposição estava ocupada com seus próprios interesses.

Para encerrar, Rafael Campos prestou um grande favor a todos nós, pois eu tentava entender o motivo de tanta paralisia da oposição, agora o pré-candidato não poderia ter sido mais claro.

Para Rafael, oposição se faz nos finais de semana, pois durante a semana a prioridade é seu trabalho!

Obrigado Rafael Campos por tornar as coisas mais claras e evitar que sejamos ludibriados mais uma vez.


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