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Oposição, e agora?

Querid@s, a decisão da vereadora Lurdinha em renunciar a pretensão de correr ao próximo pleito eleitoral como candidata a prefeita e assumir a vaga de vice na chapa de Paulo Campos, foi o maior fato político dos últimos tempos.

A atitude da vereadora tem e terá múltiplas consequência, a primeira delas, fica tatuado para sempre na testa de Lurdinha a pecha de vendida e de traíra.

Ressalto que não tenho nenhum elemento concreto para afirmar que a postulante se vendeu, mas estou apenas externando os comentários que escuto e o que parte da população acha sobre o fato.

Com isso, a agora vice de Paulo Campos, deixou escapar uma oportunidade incrível de se consolidar como a nova liderança água-branquense.

Lurdinha cultivou um certo sentimento de esperança na população, pois conseguia trafegar entre os projetos políticos de Roberto Torres e de Zé de Dorinha, firmando-se como a menos pior.

Dessa forma, conquistou apoios e defensores, já despontava em pesquisas internas como a preferida da pela maioria d@s eleitor@s.

Sabemos que sua tarefa não era a das mais fáceis, mas quem disse que em política existe facilidade. Tudo é sempre disputado e acirrado, mas a parlamentar preferiu jogar tudo para alto.

O resultado é um profundo sentimento de decepção e revolta por parte daquel@s que haviam depositado a confiança em sua candidatura.

Outro fato importante é que Lurdinha não explicou com clareza os motivos que a levaram a tomar essa atitude, configurando assim um total desrespeito com aquel@s que até então a seguiam.

Vejo nesse momento que a disputa eleitoral tenderá a se acirrar e que a candidatura de Zé Carlos tende a absorver parte dos que estavam predispostos a votarem na ex-presidente do Sindica dos Trabalhadores Rurais.

Vendo uma fotografia de hoje, Paulo Campos e Zé Carlos estão empatados, mas arrisco a dizer que a campanha do afilhado de Zé de Dorinha está mais estruturada do ponte de vista organizacional.

A assessoria de imprensa é boa, consegue ocupar os espaços nas redes sociais, estas terão uma grande importância na disputa.

Além da articulação pesada do grupo “Dorinha” em alavancar apoios para seu o escolhido.

O candidato também mostra uma postura altiva e focada.

Do lado de Zé Carlos, tudo é amador, bem aos moldes do coronelato de antigamente.

A página criada pela equipe de Zé Carlos no Facebook serve mais para queimar o filme do candidato que para construir uma imagem positiva.

As postagens que acompanhei até agora mostram o representante de Roberto Torres em mesas de bares, ou seja, nenhum encontro que passe credibilidade como, associações de moradores e comunitárias, festas das comunidades e reuniões com lideranças políticas e sociais.

Faço nesse momento uma análise fria dos fatos, pois os dois projetos não representam os ideais de nossa página.

Observo que será uma disputa apenas pelo poder, não de novas perspectivas para a população.

Nosso povo está condenado a escolher entre o menos pior mais uma vez.

Para Lurdinha, é o triste fim de uma carreira política. 



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