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A velha política águabranquense não nos representa

Querid@s, venho há um tempo mostrando e demonstrando a velhacaria da política de Água Branca, em determinados momentos, confesso, pareço repetitivo, pois nada de novo ou que se pareça novo acontece.

É importante frisar, este fenômeno não é exclusivo de nossa cidade, mas de todo o país, mas aqui, tudo é sempre mais trágico.

A crise de representatividade política chegou ao seu auge. Comecemos pela Câmara de Vereadores, lá tudo continua como sempre foi, parece até que estamos no início da década de noventa.

A maioria d@s vereador@s continuam a olhar e agir como no passado. Perceba que aparentemente poderíamos ter uma grande legislatura, visto que a média de idade caiu, mais mulheres elegeram-se, além de @s parlamentares representarem uma gama enorme de atividades, profissões e classes sociais.

Vejamos, Maciel Coito representa os vaqueiros, uma categoria até então sub-valorizada, Zé Paulo é pedreiro por profissão, outra categoria que jamais havia tido um representante, Lurdinha do Sindicato simboliza a chegada ao poder dos agricultor@s, Lucas Torres à juventude, Cargilson Bezerra, aparentemente preparado, seria aquele que poderia fazer a diferença, André de Noé, oriundo do Alto dos Coelhos, comunidade muito importante de nosso município, Graça da Farmácia apresentou-se como o novo, a guerreira que iria trabalhar com ética e firmeza, além de Tânia Costa, Manú, Pedro Freire e Adriana Zuza que não representam a velharia de nossa política.

Como vimos, teoricamente os representantes acima citados tinham o potencial de realizarem um grande trabalho, mas nada ou quase nada fizeram.

Isso tem dois aspectos, um negativo e um positivo. O negativo significa que perdemos mais quatro anos, o positivo, como diria Belchor: Você não sente nem vê/ Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo/ Que uma nova mudança em breve vai acontecer/ E o que há algum tempo era jovem novo/ Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer. Ou seja, das cinzas sempre surge algo novo e vibrante. Claro que tem aqueles apegados aos velhos tempos que acham que as coisas não mudam.

Assim sendo, esse modelo político não consegue responder as perguntas do presente, visto que na Câmara existem 4 (quatro) representantes do sexo feminino, no entanto, nenhuma fez NADA pela causa das mulheres. Estas estão sofrendo nesse momento humilhações, espancamentos, abusos e violações, além da ameaça da microcefalia. Aí eu te pergunto, o que as parlamentares fizeram para defenderem esta parcela da sociedade? NADA!

No mesmo diapasão, seguem @s agricultor@s sem água, sem terra, sem semente, sem financiamento, sem voz e representante.

Acompanhando a fila dos desesperados encontra-se nossa juventude, cada vez mais afogada na cachaça, na droga, na violência. Mesmo diante disso, parlamentares nada fizeram.

Conclusão que chego, fatalmente irá surgir no seio da sociedade uma força capaz de construir algo novo, pois assim sempre foi em toda a história da humanidade, inclusive aqui.

Certa vez um grupo de jovens uniu-se a um certo senhor de cabelos brancos e enterraram uma dinastia.

Essa geração cumpriu seu papel, agora precisa-se que novos nomes se apresentem.

Os atuais atores políticos envelheceram, já não se encaixam nos dias atuais, mesmo os que tem pouca idade envelheceram.

Como diria Plínio de Arruda Sampaio, "Ficar velho não é virar velhaco". Há pessoas que, mesmo velhas, permanecem jovens de espírito. Abertas para o novo. E há outros que, mesmo jovens, carregam os medos e preconceitos das velhas gerações. Jovens, mas com o espírito de velhos rançosos.

Termino com ele, sempre com ele, Belchior; "no presente a mente, o corpo é diferente/ E o passado é uma roupa que não nos serve mais.





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