Querid@s, no último dia 25, sexta-feira, a prefeita publicou um decreto fechando o Açougue Municipal, a decisão foi tomada sem que a população fosse devidamente comunicada.
Diz o documento:
"Art. 1º - Fica proibida por tempo indeterminado a venda de carnes bovinas, suínas, aves, ovino, caprino, peixes e vísceras. Em virtude do fechamento do Matadouro Público de Delmiro Gouveia, local onde eram abatidos os animais dos marchantes de Água Branca. Pelo motivo de não atender as exigências legais de Vigilância Sanitária.".
As condições sanitárias e ambientas do Mercado de Carnes vem sendo denunciada há mais de 02 (dois) anos pelo Blog do Camilo Cienfuegos, na verdade, o primeiro texto foi sobre as péssimas condições de higiene em que se encontrava o local.
Fiz dessa batalha questão de honra, sempre que possível plubicava um texto a respeito, pois sempre considerei que aquele espaço havia se transformado em uma verdadeira pocilga, algo incompatível que um povo civilizado.
Com os escritos circulando, a causa foi ganhando corpo e chegou a Câmara Municipal de Vereadores, lá, o parlamentar Cargilson Lacerda abraçou o pleito e apresentou requerimento convocando Audiência Pública para discutir o tema.
Realizados os trabalhos, vale dizer que houve baixa adesão dos marchantes, o encaminhamento do resultado das discussões ficou a cargo do presidente Maciel Coito, suma missão era repassá-los ao Executivo.
Nesse período nada foi feito pela turma de Zé de Dorinha, não deram a atenção devida ao sério e grave problema de saúde pública, optaram em continuar permitindo que o povo comesse carne podre.
Na última semana, a Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco da Tríplice Divisa (FPI), fez blitz em todo Sertão, foram detectadas inúmeras irregularidades, muitas mercadorias apreendidas e espaços públicos insalubres fechados, inclusive aqui em Água Branca, na aldeia indígena Kalankó ficou comprovado a falta de saneamento básico, moradores relatam que ainda tem que fazer suas necessidades de maneira humilhante.
Diante disso, a prefeita de maneira estranha, antecipou-se e fechou o Açougue, pois estava claro que o prédio seria fechado pela Fiscalização do São Francisco.
Com isso, o impasse está instalado, visto que essa atividade econômica gera empregos e renda, muitas famílias sobrevivem criando e comercializando animais para o abate, outros com a venda direta, os chamados marchantes, agora todos esses trabalhadores estão sem saber o que fazer.
Zé de Dorinha além de não gerar nenhum posto de trabalho em seus 16 (anos) no poder, terminada seu reinado levando consigo uma das poucas atividades comerciais que faziam girar algum dinheiro no comércio local.
Um@ prefeit@ que não consegue reforma um açougue em 16 (anos) de governo, deve ser fragorosamente chamado pelo o que realmente é, incompetente!
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