Querid@s, mais um festejo de nossa padroeira, Nossa Senhora da Conceição, iniciou ontem, 28 de novembro de 20015.
Ao percorrer pela praça Matriz, a impressão que tenho é que a "Festa" morreu. Há dez anos, essa data era esperada como a chegada de filho, ficávamos tod@s ansiosos e eufóric@s com a chegada desta data.
O clima de alegria tomava conta da cidade, todos os cometários giravam em torno da Festa, toda roda de conversa alguém sempre comentava "Eita, as festas estão chegando".
Nossa vidas giravam em torno disso, a chega do parque era a senha, vai começar o novenário.
A Festa mobilizava toda a cidade. As casas eram pintadas, o cheiro de tinta fresta estava em todas as partes. A população corrida para comprar roupas novas e os comerciantes viam no evento a oportunidade de faturar um pouco.
A Festa de Nossa Senhora da Conceição é um evento cultural e religioso. Mesmo aqueles que professam outra fé, certamente são tocad@s com os festejos, pois este não se resume em apenas ir à Igreja, vai além, o sentido é antológico e sociológico.
Infelizmente esse grande patrimônio cultural-religioso está agonizando e corre o risco de ser extinto.
Tenho claro em mente que o marco inicial da derrocada da Festa, deu-se com a derrota de Zé de Dorinha nas urnas. Tod@s nós lembramos do vandalismo promovido pelo ex-prefeito após as eleições daquele ano. Zé promoveu o maior ataque à Nossa Senhora da Conceição e seu festejo já visto em nossa terra. Lembro-me bem que ele não autorizou a prefeitura a ajudar na pintura da Igreja Matriz, não instalou a iluminação do centro e do monumento religioso. Assim sendo, de lá pra cá, nunca mais o novenário foi o mesmo.
É função do poder público promover a Festa, pois está é a maior manifestação cultural-religiosa de Água Branca.
Veja que ontem, a vice-prefeita fez campanha em sua página no Facebook convidando o povo para participar da Festa e da inauguração da iluminação da Igreja. Nada podeira ser tão mais bizarro, a escuridão que ela chama de iluminação, ilustra bem a competência e a cara desse desgoverno.
A rua ficou um breu!
Quero e desejo muito que um dia possamos viver o que diz esses versos de um certo cantor mineiro.
Até lá só nos restas lembrar dos bons e velhos tempos de quando a festa era realmente uma Festa. Segue.
"Vem gente de todo lugar
bebeu dessa água já fala em voltar
se reza se canta seus males espanta
sente saudade antes da partida
Zezé puxa o fole com fé
Ioná faz denguim pra Naná
No ano vem eu volto pra te ver
outra vez tão bonita".
Ao percorrer pela praça Matriz, a impressão que tenho é que a "Festa" morreu. Há dez anos, essa data era esperada como a chegada de filho, ficávamos tod@s ansiosos e eufóric@s com a chegada desta data.
O clima de alegria tomava conta da cidade, todos os cometários giravam em torno da Festa, toda roda de conversa alguém sempre comentava "Eita, as festas estão chegando".
Nossa vidas giravam em torno disso, a chega do parque era a senha, vai começar o novenário.
A Festa mobilizava toda a cidade. As casas eram pintadas, o cheiro de tinta fresta estava em todas as partes. A população corrida para comprar roupas novas e os comerciantes viam no evento a oportunidade de faturar um pouco.
A Festa de Nossa Senhora da Conceição é um evento cultural e religioso. Mesmo aqueles que professam outra fé, certamente são tocad@s com os festejos, pois este não se resume em apenas ir à Igreja, vai além, o sentido é antológico e sociológico.
Infelizmente esse grande patrimônio cultural-religioso está agonizando e corre o risco de ser extinto.
Tenho claro em mente que o marco inicial da derrocada da Festa, deu-se com a derrota de Zé de Dorinha nas urnas. Tod@s nós lembramos do vandalismo promovido pelo ex-prefeito após as eleições daquele ano. Zé promoveu o maior ataque à Nossa Senhora da Conceição e seu festejo já visto em nossa terra. Lembro-me bem que ele não autorizou a prefeitura a ajudar na pintura da Igreja Matriz, não instalou a iluminação do centro e do monumento religioso. Assim sendo, de lá pra cá, nunca mais o novenário foi o mesmo.
É função do poder público promover a Festa, pois está é a maior manifestação cultural-religiosa de Água Branca.
Veja que ontem, a vice-prefeita fez campanha em sua página no Facebook convidando o povo para participar da Festa e da inauguração da iluminação da Igreja. Nada podeira ser tão mais bizarro, a escuridão que ela chama de iluminação, ilustra bem a competência e a cara desse desgoverno.
A rua ficou um breu!
Quero e desejo muito que um dia possamos viver o que diz esses versos de um certo cantor mineiro.
Até lá só nos restas lembrar dos bons e velhos tempos de quando a festa era realmente uma Festa. Segue.
"Vem gente de todo lugar
bebeu dessa água já fala em voltar
se reza se canta seus males espanta
sente saudade antes da partida
Zezé puxa o fole com fé
Ioná faz denguim pra Naná
No ano vem eu volto pra te ver
outra vez tão bonita".
Prefeitura tem que dar dinheiro para igreja não (pintar a igreja é uma forma indireta de dar dinheiro), o fato a lamentar é todos os anos em que isso aconteceu, igreja e Estado são coisas diferentes, não podem se misturar
ResponderExcluirO decadência da festa tem outros motivos, a festa não mudou nada nos últimos 20 anos, é uma festa feita para a geração anterior, não tem atrativos significativos à geração Y